NÃO SEI
(Almir Flora)
No escuro dessa solidão nada vejo
Há não ser as incertezas presentes
Fujo dessas máscaras que afrontam
O meu ser, meu corpo e minha alma.
Uma solidão tão triste e inacabada.
Que mostra o quanto é triste
A solidão-solitária
Minha alma carece de desejos
E eu aqui nesse monte, querendo ser
E não podendo ser, o que o ser quer.
Só me resta os imaginários da própria mente
a querer descobrir o óbvio: o amor.
(Almir Flora)
No escuro dessa solidão nada vejo
Há não ser as incertezas presentes
Fujo dessas máscaras que afrontam
O meu ser, meu corpo e minha alma.
Uma solidão tão triste e inacabada.
Que mostra o quanto é triste
A solidão-solitária
Minha alma carece de desejos
E eu aqui nesse monte, querendo ser
E não podendo ser, o que o ser quer.
Só me resta os imaginários da própria mente
a querer descobrir o óbvio: o amor.
A TRISTEZA PASSANDO
ResponderExcluir(Almir Flora)
Tem dia que não tem jeito
A tristeza acampa no coração
E mesmo que se esforce
Para que ela saia
Ela não que sair
Às vezes por algo qualquer
Uma música que ouve
Uma paisagem qualquer
E tudo que queira fazer
O faz acompanhado da tristeza
No outro dia
Já partiu a tristeza
E justamente nesse dia
Em que a tristeza acampou
Que lindos versos nascem
Falando da perda de um grande amor
Amor esse que nasce
Pelas mãos do poeta
No rabisco de um papel branco
Amor esse que talvez
Esteja tão longe
Ou tão perto, quem sabe!
O poeta por natureza
É uma pessoa introspectiva
Não fala, escreve,
Seus sentimentos
Ou o que imagina ser
O poeta gosta da natureza
De curtir as flores
E nascem assim, as inspirações
O poeta tem seu coração
Repartido com todos
Que são amantes
Da beleza da alma
E o sentimento aflorado
Onde o amor
É a cachoeira do bem querer
E presentes os desejos
Tão desejados.
(13-6-23)