domingo, 31 de maio de 2009

NÃO SEI


NÃO SEI
(Almir Flora)

No escuro dessa solidão nada vejo
Há não ser as incertezas presentes
Fujo dessas máscaras que afrontam
O meu ser, meu corpo e minha alma.
Uma solidão tão triste e inacabada.
Que mostra o quanto é triste
A solidão-solitária
Minha alma carece de desejos
E eu aqui nesse monte, querendo ser
E não podendo ser, o que o ser quer.
Só me resta os imaginários da própria mente
a querer descobrir o óbvio: o amor.

Um comentário:

  1. A TRISTEZA PASSANDO
    (Almir Flora)

    Tem dia que não tem jeito
    A tristeza acampa no coração
    E mesmo que se esforce
    Para que ela saia
    Ela não que sair
    Às vezes por algo qualquer
    Uma música que ouve
    Uma paisagem qualquer
    E tudo que queira fazer
    O faz acompanhado da tristeza
    No outro dia
    Já partiu a tristeza
    E justamente nesse dia
    Em que a tristeza acampou
    Que lindos versos nascem
    Falando da perda de um grande amor
    Amor esse que nasce
    Pelas mãos do poeta
    No rabisco de um papel branco
    Amor esse que talvez
    Esteja tão longe
    Ou tão perto, quem sabe!
    O poeta por natureza
    É uma pessoa introspectiva
    Não fala, escreve,
    Seus sentimentos
    Ou o que imagina ser
    O poeta gosta da natureza
    De curtir as flores
    E nascem assim, as inspirações
    O poeta tem seu coração
    Repartido com todos
    Que são amantes
    Da beleza da alma
    E o sentimento aflorado
    Onde o amor
    É a cachoeira do bem querer
    E presentes os desejos
    Tão desejados.
    (13-6-23)

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