sábado, 30 de maio de 2009

INCÓGNITA


INCÓGNITA
(Almir Flora)

Sou uma incógnita,
Nada sou e não quero ser
Fujo das paixões inclementes
Meus amigos já se foram,
Restaram suas lindas canções,
Seus segredos a mim contados,
Onde a lamúrias eram por excelências.
Sou uma incógnita,
Pueril até demais,
Sofro, as decisões são pérfidas,
Minto nos prazeres do amor.
Não tenho a certeza
Que tudo é válido, se tudo pode,
Só sei que o universo em mim se esvai,
No meu mundo sequioso
De entender o amor,
Esse amor da alma,
Que transborda o coração
Que sofre bastante,
Até a emoção agora é fria
Cálido somente e a tristeza.
Sou uma incógnita,
Um ser qualquer,
Que amou, não foi amado,
Garimpou paixões e desejos,
Sofreu as angustias da vida
Deixou o tempo passar,
E não soube acordar
Morreu já no nascedouro,
Não vendo a vida passar.
Sim, sou uma incógnita.

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